Saudações aos que tem coragem!
Um dos grandes males da
atualidade sem duvida são as drogas, e o crack tem ajudado muito na propagação
desse mau que vem deteriorando, famílias e assustando por completo toda uma
nação, estimasse que no Brasil existam cerca de 1,2 milhão de pessoas usuárias de
Crack, na sua grande maioria morrem em media com cinco anos de dependência, o
crack é uma droga mortífera, por esse motivos os principais centros de trafico
no Brasil não vendem a droga, ex : “Nas favelas cariocas vender crack é
proibido, pois os clientes não sobrevivem mais do que cinco anos, e isso seria prejuízo
para o sistema”. Segundo dados da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) o crescimento no numero de usuários cresceu cerca de 42% 2008 e 2012,
um numero alarmante, levando em consideração que a cada 3 usuários 1 morre por
ano decorrentes do vicio, isso quando a violência não mata. Todas as capitais
brasileiras tem cracolândia,
os números mostram a triste realidade dessa droga devastadora, a sociedade
assiste impotentemente o suicídio de milhares de pessoas. Umas das coisas que
mais me preocupo é o espaço que o crack também vem ganhando nas pequenas
cidades, contribuindo para o aumento no numero de casos de violência, as
pequenas cidades não estão preparadas para essa calamidade publica. Diante dos
fatos eu me questiono, qual seria a solução desse problema? De quem é esse
problema? Como combater? Seria uma questão de saúde publica? Uma questão
social? Ou uma questão de segurança publica? Os três. Existe uma grande diferença
entre prevenção e repreensão. O combate a esse mau não é apenas uma tarefa para
a segurança publica, o poder de policia não acaba com o trafico, ele apenas
tira traficantes de circulação que logo em seguida já são substituídos por
outros, o trafico é uma atividade ilícita lucrativa fecha um, abre outro, o
poder de policia dá a certeza da não impunidade, mas não garante a vitoria
sozinho. E a saúde? É mais que necessário ambulatórios especializados nos
tratamentos das doenças acarretadas pelo uso da substancia, é de fundamental importância
clinicas publicas de reabilitação, cuidando dos usuários enfraquecemos o pilar
de sustentação do trafico. Por fim vem a questão social, a ausência do poder
publico nas periferias, como educação de qualidade, acompanhamento psicológico aos
estudantes nas escolas e suas famílias, para fortalecer a base familiar, acesso
ao esporte e ao mercado de trabalho, na ausência desses fatores fica ainda mais
fácil para o trafico pescar o jovem ocioso sem perspectiva de vida e fazer
desse jovem mais um suicida assistido pela sociedade que os ignoram se
tornando, números, estáticas, pessoas descartáveis, sombra de um mundo que
teima em cegar os olhos para esse extermínio. Sem mais.
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