terça-feira, 22 de maio de 2012

Crack: O suicídio assistido.



Saudações aos que tem coragem!


Um dos grandes males da atualidade sem duvida são as drogas, e o crack tem ajudado muito na propagação desse mau que vem deteriorando, famílias e assustando por completo toda uma nação, estimasse que no Brasil existam cerca de 1,2 milhão de pessoas usuárias de Crack, na sua grande maioria morrem em media com cinco anos de dependência, o crack é uma droga mortífera, por esse motivos os principais centros de trafico no Brasil não vendem a droga, ex : “Nas favelas cariocas vender crack é proibido, pois os clientes não sobrevivem mais do que cinco anos, e isso seria prejuízo para o sistema”. Segundo  dados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) o crescimento no numero  de usuários cresceu cerca de 42% 2008 e 2012, um numero alarmante, levando em consideração que a cada 3 usuários 1 morre por ano decorrentes do vicio, isso quando a violência não mata. Todas as capitais brasileiras tem cracolândia, os números mostram a triste realidade dessa droga devastadora, a sociedade assiste impotentemente o suicídio de milhares de pessoas. Umas das coisas que mais me preocupo é o espaço que o crack também vem ganhando nas pequenas cidades, contribuindo para o aumento no numero de  casos de violência, as pequenas cidades não estão preparadas para essa calamidade publica. Diante dos fatos eu me questiono, qual seria a solução desse problema? De quem é esse problema? Como combater? Seria uma questão de saúde publica? Uma questão social? Ou uma questão de segurança publica? Os três. Existe uma grande diferença entre prevenção e repreensão. O combate a esse mau não é apenas uma tarefa para a segurança publica, o poder de policia não acaba com o trafico, ele apenas tira traficantes de circulação que logo em seguida já são substituídos por outros, o trafico é uma atividade ilícita lucrativa fecha um, abre outro, o poder de policia dá a certeza da não impunidade, mas não garante a vitoria sozinho. E a saúde? É mais que necessário ambulatórios especializados nos tratamentos das doenças acarretadas pelo uso da substancia, é de fundamental importância clinicas publicas de reabilitação, cuidando dos usuários enfraquecemos o pilar de sustentação do trafico. Por fim vem a questão social, a ausência do poder publico nas periferias, como educação de qualidade, acompanhamento psicológico aos estudantes nas escolas e suas famílias, para fortalecer a base familiar, acesso ao esporte e ao mercado de trabalho, na ausência desses fatores fica ainda mais fácil para o trafico pescar o jovem ocioso sem perspectiva de vida e fazer desse jovem mais um suicida assistido pela sociedade que os ignoram se tornando, números, estáticas, pessoas descartáveis, sombra de um mundo que teima em cegar os olhos para esse extermínio. Sem mais.

domingo, 13 de maio de 2012

A outra face das mães lajenses.



Saudações aos que tem coragem!


Qual o maior sonho de uma mãe para seu filho?  Em minha opinião seria que ele tenha uma boa saúde, educação, que ele tenha um futuro promissor. Assim como em muitas cidades da federação, São José da Laje enfrenta dificuldades para poder realizar o sonho de suas mães. Fico imaginando o que passa na cabeça das mães lajenses quando vêem seus filhos migrando para outras cidades e estados em busca de um emprego descente pelo fato de nossa terra não ter oportunidades para seus filhos. Uma das coisas que mais gosto de fazer nos meus momentos de folga aqui na Laje é me sentar na praça e ver a Laje passar, fico observando as mães com seus filhos pequenos  e me indago qual futuro nossa terra tem a oferecer para essa geração que nasce?  Como será o amanhã para essa criança, mais do que eu, mais do que todos aquelas mães se fazem essa pergunta sempre. Quando vejo a ausência de respostas para as minhas perguntas chego à conclusão o quão guerreira é a mãe lajense que hoje cria seus filhos em uma cidade que nada tem a oferecer para eles, falo de uma educação de qualidade, espaço no mercado de trabalho, área para o lazer a pratica de esportes para assim afastar seus filhos das garras da marginalidade e do alcoolismo. Em uma postagem anterior aqui no blog, no texto “ Parem de matar nossos jovens” fiz um questionamento, até quando as mães lajenses vão chorar as mortes dos seus filhos? Até quando as mães lajenses vão ver suas crianças afogadas em poças de sangue? Ninguém nasce viciado, ninguém nasce traficante, ninguém nasce marginal, é a ausência de fatores que citei logo a cima que leva nossa juventude, os filhos das mães lajenses para essa triste realidade, fatores como falta de educação, esporte, emprego e etc. Temos que construir uma Laje que ofereça oportunidade para seus filhos, nossa cidade está repleta de mães sem esperanças e mães órfãs. Essa realidade tem que mudar.É o que eu penso!

Feliz dia das mães!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Qual o papel da juventude na sociedade?





Saudações aos que tem coragem!



Qual o papel do jovem na sociedade? Alguns dizem que o jovem tem por obrigação estudar e se formar para ser um bom trabalhador e procurar um caminho para suas vitórias pessoais. Outros acham que o papel da juventude estravasa essa maneira tão personalista de pensar e deve ser o de se mobilizar cada vez mais em defesa de seus direitos.

Se observarmos bem nossa história, veremos que em todos os rompantes de democracia, de defesa de direitos ou de conquista dos mesmos a juventude esteve presente na vanguarda social. Seja com Castro Alves na abolição da escravatura, ou com os Caras-Pintadas no Fora Collor, a juventude brasileira sempre contribuiu para a vida social do país, mobilizando-se, discutindo, incitando revoltas, etc.

Por conta dessa força, é comum vermos os meios de comunicação forçando uma visão incoerente de que "naquele tempo a juventude se mobilizava, mas hoje não se mobiliza mais". Será que esse discurso é verdadeiro? Se aplica na prática? Acho que não e basta vermos as jornadas de lutas do movimento estudantil, ou suas bienais de cultura e arte, para vermos que a juventude não só permanece organizada, como consegue hoje se organizar sob novas formas, o que ajuda a uní-la ainda mais.Mesmo sem ter seus direitos respeitados, a juventude sempre está disposta a dar opinião, a se mobilizar.Mas se a batalha foi vencida, não significa que a guerra tenha assegurado o mesmo resultado. É preciso pôr a juventude em movimento cada vez mais e é preciso rediscutir as formas de fazer isso.É o que eu penso!